quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Futuro da Comida


Existe uma revolução acontecendo na lavoura e nas mesas da América - uma revolução que está transformando a própria natureza dos alimentos que consumimos.

“O Futuro da Comida” faz uma profunda investigação sobre a perturbadora verdade por trás do não identificado, patenteado, alimentos geneticamente manipulados que tem preenchido calmamente as prateleiras dos mercados dos EUA na última década.

A partir da pradarias de Saskatchewan, Canadá para os campos de Oaxaca, México, este filme dá voz aos agricultores cujas vidas e meios de subsistência foram negativamente afetados por esta nova tecnologia. As implicações para a saúde, as políticas governamentais e impulso a globalização fazem parte da razão pela qual muitas pessoas estão alarmadas com a introdução de culturas geneticamente modificadas no nosso abastecimento alimentar. “O Futuro da Comida” examina a complexa teia de mercado e as forças políticas que estão a mudar aquilo que comemos como grandes empresas multinacionais procuram controlar o sistema mundial de alimentos.
O filme também explora alternativas para a agricultura industrial em larga escala, colocando a agricultura orgânica e sustentável como soluções reais para a crise agrícola hoje.

Download Link


Fonte: http://interativismo.org

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Soma - Uma Terapia Anarquista



Foi criada pelo escritor Roberto Freire no início dos anos 70 como uma terapia corporal e em grupo, baseada nas pesquisas do austríaco Wilhelm Reich. Buscando o desbloqueio da criatividade, os exercícios da Soma abordam a relação corpo e emoções presentes na obra de Reich, os conceitos de organização vital da Gestalterapia, os estudos sobre a comunicação humana da Antipsiquiatria e a arte-luta da Capoeira Angola. Os grupos de Soma duram um ano e meio, com encontros periódicos (quatro vivências por mês). Esta convivência possibilita a construção de uma dinâmica de grupo, onde o referencial ético é o Anarquismo. Esta é a maior originalidade da Soma: terapia como pedagogia política, onde o prazer e a liberdade são a saúde que combate a neurose capitalista da sociedade globalizada.

A Soma, enquanto terapia com uma ética anarquista, procura entender o comportamento político humano em sociedade a partir do cotidiano das pessoas. São as micro-relações que produzem o germe do autoritarismo social, num jogo de poder e sacrifício onde valores capitalistas como a propriedade privada, a competição, o lucro e a exploração já não devem ser tratadas apenas como questões de mercado e ideologia. É inegável a influência destes valores sobre áreas vitais das relações sociais, como no amor, por exemplo, onde sentimentos (ciúmes, posse, insegurança) e situações (competição, traição, mentiras) parecem reproduzir no micro-social todos os ranços e saldos do autoritarismo de Governos e Estados. Para a Soma, portanto, a política começa no cotidiano.

Apenas o racional e o lógico tornam-se insuficientes para compreender a imensa teia de controles impostos socialmente e seu impacto sobre a individualidade. É justamente este o grande paradoxo: como escapar das relações hierárquicas e autoritárias com os sentimentos e todas suas extensões emocionais contaminadas por algo que foge do campo das idéias, do pensamento. Este "algo mais", para além da razão, já foi objeto de estudos de filósofos e psicólogos e podemos chamar aqui de inconsciente, as motivações e estímulos, muitas vezes contraditórios, que extrapolam a racionalidade objetiva. O fato de se acreditar numa visão de mundo, numa ideologia, não basta para ter um comportamento libertário no amor, na família, nas relações afetivas. Infelizmente, parece mais fácil tentar ser livre fora de casa, longe da privacidade e exilado do corpo.
Foram estes questionamentos que levaram a criação da Soma, no início dos anos 70. Roberto Freire, militante clandestino lutando contra a ditadura militar, não encontrava na Psicanálise, metodologia que se formou e depois abandonou por divergências ideológicas, e na Psicologia tradicional, ferramentas necessárias para ajudar os conflitos emocionais e psicológicos de seus companheiros de luta que o procuravam buscando auxilio. Foi então buscar as pesquisas de um cientista renegado pelo meio acadêmico, o dissidente mais radical da Psicanálise: Wilhelm Reich. A partir daí, criou uma técnica terapêutica corporal e em grupo.

A Soma nasceu de uma pesquisa sobre o desbloqueio da criatividade, realizada no Centro de Estudos Macunaíma. Através de exercícios teatrais, jogos lúdicos e de sensibilização, Roberto Freire foi criando uma série de vivências que possibilitavam uma rica descoberta sobre o comportamento, suas infinitas e singulares diferenças. Perceber como o corpo reage diante de situações comuns no cotidiano das relações humanas, como a agressividade, a comunicação, a sensualidade, e sua associação com os sentimentos e emoções, permite um resgate daquilo que nos diferencia enquanto individualidade, para criar um jeito novo, a originalidade contra a massificação.

Assim, a Soma se construiu como um processo terapêutico com conteúdo ideológico explícito, o Anarquismo. A terapia tem tempo determinado (cerca de um ano e meio), para evitar a dependência terapeuta/cliente, e é realizada em sessões de três horas cada (são quatro por mês) em vivências com exercícios corporais ou dinâmicas de grupo. Depois de cada vivência, o grupo realiza a leitura da sessão, procurando verbalizar as sensações e percepções produzidas pelo exercício/dinâmica. A leitura pode ser tanto sobre si mesmo como sobre algum companheiro de grupo e é nesta etapa que o participante da Soma começa a produzir sua autonomia terapêutica, desenvolvendo um olhar e uma compreensão maior, a partir do corpo, sobre as atitudes e comportamentos políticos no cotidiano.

Fonte: http://interativismo.org

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sociedade do Automovel


11 milhões de pessoas, quase 6 milhões de automóveis; um acidente a cada 3 minutos; uma pessoa morta a cada 6 horas; 8 vítimas fatais da poluição por dia.

No lugar da praça, o shopping center; no lugar da calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento; em vez de vozes, motores e buzinas.

Trabalhar para dirigir, dirigir para trabalhar: compre um carro, liberte-se do transporte público ruim. Aquilo que é público é de ninguém, ou daqueles que não podem pagar.

Vidros escuros e fechados evitam o contato humano. Tédio, raiva angústia e solidão na cidade que não pode parar, mas não consegue sair do lugar.

Download





Fonte: http://interativismo.org

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Justiça!


Justiça - Um retrato da sociedade através de seu sistema penal brasileiro.
“Justiça”, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés – num Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, deflagrando suas estruturas de poder - aquilo que, em geral, nos é invisível.

No filme, não há entrevistas ou depoimentos, apenas o registro do que se passa diante da lente. Maria Augusta Ramos observa um universo institucional extremamente fechado e que raras vezes é tratado pelo cinema ficcional brasileiro.

A cineasta vai acompanhar um pouco mais de perto uma defensora pública, um juiz/professor de direito e um réu. Primeiro, a câmera os flagra tanto no “teatro” da justiça como fora dele, em lugares como a carceragem da Polinter e em casa, na intimidade de suas famílias.

Com suas opções claras, que não pretendem ser disfarçadas por movimentações dramáticas, Maria Augusta Ramos deixa evidente que, como os documentários, a justiça está muito longe de ser isenta. Como e para quem a justiça funciona no Brasil é a questão que se apresenta em seu filme, sem respostas definitivas ou julgamentos pré-concebidos.

Download Link:

Parte 1

Parte 2


Boa Cópia, Má Cópia

Boa Cópia, Má Cópia, é um documentario sobre Cultura e Copyright, no contexto da internet e do compartilhamento de arquivo.

O Ponto central do documentário é mostrar como a propiedade intelectual tem inibido a criatividade e como isso afetará as proximas gerações.

Download Link

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Criança - A alma do negócio

Documentário dirigido por Estela Renner e produzido pela produtora Maria Farinha, de Marcos Nisti, aborda a polêmica do consumismo infantil causado pelo apelo publicitário e discute a distorção de valores no universo da criança. Criança, a alma do negócio foi exibido durante o 2° Fórum Internacional Criança e Consumo, promovido pelo Projeto Criança e Consumo de 23 a 25 de setembro no Itaú Cultural, em São Paulo. Agora, o documentário foi finalizado e está sendo oficialmente lançado.
Pela iniciativa pioneira, o trabalho está sendo divulgado e apoiado também pelo Instituto Alana. Lais Pereira, coordenadora de Educação e Pesquisa do Criança e Consumo, explica que a comunicação mercadológica gera graves conseqüências ao desenvolvimento infantil e à sobrevivência de uma sociedade baseada em valores mais justos. “É cada vez mais urgente que se discuta o papel do Estado no controle dos abusos cometidos em face ao público infanto-juvenil”, adverte.

Criança, a alma do negócio
divulga dados alarmantes sobre consumismo e histórias de famílias de diversas classes sociais que não sabem como lidar com os apelos de seus filhos. “Fui contratada pelo Instituto Alana para produzir umas video-aulas e precisei entrevistar alguns dos grandes especialistas sobre o tema. Foi quando comecei a me interessar pelo assunto e resolvi investigar essa realidade”, explicou Estela Renner. Ela compôs a primeira mesa de debate do 2º Fórum ao lado de Marcos Nisti e Zico Góes, professor da FAAP que foi diretor de Programação da MTV por 16 anos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Mundo Segundo a Monsanto


O Documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de
transgênicos que em 2007, cobriam 100 milhões de hectares com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto.
A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, Índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações, pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas.

Link:
http://www.interativismo.org/index.php?option=com_content&task=view&id=155&Itemid=35

Download do Link: