quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Futuro da Comida


Existe uma revolução acontecendo na lavoura e nas mesas da América - uma revolução que está transformando a própria natureza dos alimentos que consumimos.

“O Futuro da Comida” faz uma profunda investigação sobre a perturbadora verdade por trás do não identificado, patenteado, alimentos geneticamente manipulados que tem preenchido calmamente as prateleiras dos mercados dos EUA na última década.

A partir da pradarias de Saskatchewan, Canadá para os campos de Oaxaca, México, este filme dá voz aos agricultores cujas vidas e meios de subsistência foram negativamente afetados por esta nova tecnologia. As implicações para a saúde, as políticas governamentais e impulso a globalização fazem parte da razão pela qual muitas pessoas estão alarmadas com a introdução de culturas geneticamente modificadas no nosso abastecimento alimentar. “O Futuro da Comida” examina a complexa teia de mercado e as forças políticas que estão a mudar aquilo que comemos como grandes empresas multinacionais procuram controlar o sistema mundial de alimentos.
O filme também explora alternativas para a agricultura industrial em larga escala, colocando a agricultura orgânica e sustentável como soluções reais para a crise agrícola hoje.

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Fonte: http://interativismo.org

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Soma - Uma Terapia Anarquista



Foi criada pelo escritor Roberto Freire no início dos anos 70 como uma terapia corporal e em grupo, baseada nas pesquisas do austríaco Wilhelm Reich. Buscando o desbloqueio da criatividade, os exercícios da Soma abordam a relação corpo e emoções presentes na obra de Reich, os conceitos de organização vital da Gestalterapia, os estudos sobre a comunicação humana da Antipsiquiatria e a arte-luta da Capoeira Angola. Os grupos de Soma duram um ano e meio, com encontros periódicos (quatro vivências por mês). Esta convivência possibilita a construção de uma dinâmica de grupo, onde o referencial ético é o Anarquismo. Esta é a maior originalidade da Soma: terapia como pedagogia política, onde o prazer e a liberdade são a saúde que combate a neurose capitalista da sociedade globalizada.

A Soma, enquanto terapia com uma ética anarquista, procura entender o comportamento político humano em sociedade a partir do cotidiano das pessoas. São as micro-relações que produzem o germe do autoritarismo social, num jogo de poder e sacrifício onde valores capitalistas como a propriedade privada, a competição, o lucro e a exploração já não devem ser tratadas apenas como questões de mercado e ideologia. É inegável a influência destes valores sobre áreas vitais das relações sociais, como no amor, por exemplo, onde sentimentos (ciúmes, posse, insegurança) e situações (competição, traição, mentiras) parecem reproduzir no micro-social todos os ranços e saldos do autoritarismo de Governos e Estados. Para a Soma, portanto, a política começa no cotidiano.

Apenas o racional e o lógico tornam-se insuficientes para compreender a imensa teia de controles impostos socialmente e seu impacto sobre a individualidade. É justamente este o grande paradoxo: como escapar das relações hierárquicas e autoritárias com os sentimentos e todas suas extensões emocionais contaminadas por algo que foge do campo das idéias, do pensamento. Este "algo mais", para além da razão, já foi objeto de estudos de filósofos e psicólogos e podemos chamar aqui de inconsciente, as motivações e estímulos, muitas vezes contraditórios, que extrapolam a racionalidade objetiva. O fato de se acreditar numa visão de mundo, numa ideologia, não basta para ter um comportamento libertário no amor, na família, nas relações afetivas. Infelizmente, parece mais fácil tentar ser livre fora de casa, longe da privacidade e exilado do corpo.
Foram estes questionamentos que levaram a criação da Soma, no início dos anos 70. Roberto Freire, militante clandestino lutando contra a ditadura militar, não encontrava na Psicanálise, metodologia que se formou e depois abandonou por divergências ideológicas, e na Psicologia tradicional, ferramentas necessárias para ajudar os conflitos emocionais e psicológicos de seus companheiros de luta que o procuravam buscando auxilio. Foi então buscar as pesquisas de um cientista renegado pelo meio acadêmico, o dissidente mais radical da Psicanálise: Wilhelm Reich. A partir daí, criou uma técnica terapêutica corporal e em grupo.

A Soma nasceu de uma pesquisa sobre o desbloqueio da criatividade, realizada no Centro de Estudos Macunaíma. Através de exercícios teatrais, jogos lúdicos e de sensibilização, Roberto Freire foi criando uma série de vivências que possibilitavam uma rica descoberta sobre o comportamento, suas infinitas e singulares diferenças. Perceber como o corpo reage diante de situações comuns no cotidiano das relações humanas, como a agressividade, a comunicação, a sensualidade, e sua associação com os sentimentos e emoções, permite um resgate daquilo que nos diferencia enquanto individualidade, para criar um jeito novo, a originalidade contra a massificação.

Assim, a Soma se construiu como um processo terapêutico com conteúdo ideológico explícito, o Anarquismo. A terapia tem tempo determinado (cerca de um ano e meio), para evitar a dependência terapeuta/cliente, e é realizada em sessões de três horas cada (são quatro por mês) em vivências com exercícios corporais ou dinâmicas de grupo. Depois de cada vivência, o grupo realiza a leitura da sessão, procurando verbalizar as sensações e percepções produzidas pelo exercício/dinâmica. A leitura pode ser tanto sobre si mesmo como sobre algum companheiro de grupo e é nesta etapa que o participante da Soma começa a produzir sua autonomia terapêutica, desenvolvendo um olhar e uma compreensão maior, a partir do corpo, sobre as atitudes e comportamentos políticos no cotidiano.

Fonte: http://interativismo.org

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sociedade do Automovel


11 milhões de pessoas, quase 6 milhões de automóveis; um acidente a cada 3 minutos; uma pessoa morta a cada 6 horas; 8 vítimas fatais da poluição por dia.

No lugar da praça, o shopping center; no lugar da calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento; em vez de vozes, motores e buzinas.

Trabalhar para dirigir, dirigir para trabalhar: compre um carro, liberte-se do transporte público ruim. Aquilo que é público é de ninguém, ou daqueles que não podem pagar.

Vidros escuros e fechados evitam o contato humano. Tédio, raiva angústia e solidão na cidade que não pode parar, mas não consegue sair do lugar.

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Fonte: http://interativismo.org

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Justiça!


Justiça - Um retrato da sociedade através de seu sistema penal brasileiro.
“Justiça”, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés – num Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, deflagrando suas estruturas de poder - aquilo que, em geral, nos é invisível.

No filme, não há entrevistas ou depoimentos, apenas o registro do que se passa diante da lente. Maria Augusta Ramos observa um universo institucional extremamente fechado e que raras vezes é tratado pelo cinema ficcional brasileiro.

A cineasta vai acompanhar um pouco mais de perto uma defensora pública, um juiz/professor de direito e um réu. Primeiro, a câmera os flagra tanto no “teatro” da justiça como fora dele, em lugares como a carceragem da Polinter e em casa, na intimidade de suas famílias.

Com suas opções claras, que não pretendem ser disfarçadas por movimentações dramáticas, Maria Augusta Ramos deixa evidente que, como os documentários, a justiça está muito longe de ser isenta. Como e para quem a justiça funciona no Brasil é a questão que se apresenta em seu filme, sem respostas definitivas ou julgamentos pré-concebidos.

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Parte 1

Parte 2


Boa Cópia, Má Cópia

Boa Cópia, Má Cópia, é um documentario sobre Cultura e Copyright, no contexto da internet e do compartilhamento de arquivo.

O Ponto central do documentário é mostrar como a propiedade intelectual tem inibido a criatividade e como isso afetará as proximas gerações.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Criança - A alma do negócio

Documentário dirigido por Estela Renner e produzido pela produtora Maria Farinha, de Marcos Nisti, aborda a polêmica do consumismo infantil causado pelo apelo publicitário e discute a distorção de valores no universo da criança. Criança, a alma do negócio foi exibido durante o 2° Fórum Internacional Criança e Consumo, promovido pelo Projeto Criança e Consumo de 23 a 25 de setembro no Itaú Cultural, em São Paulo. Agora, o documentário foi finalizado e está sendo oficialmente lançado.
Pela iniciativa pioneira, o trabalho está sendo divulgado e apoiado também pelo Instituto Alana. Lais Pereira, coordenadora de Educação e Pesquisa do Criança e Consumo, explica que a comunicação mercadológica gera graves conseqüências ao desenvolvimento infantil e à sobrevivência de uma sociedade baseada em valores mais justos. “É cada vez mais urgente que se discuta o papel do Estado no controle dos abusos cometidos em face ao público infanto-juvenil”, adverte.

Criança, a alma do negócio
divulga dados alarmantes sobre consumismo e histórias de famílias de diversas classes sociais que não sabem como lidar com os apelos de seus filhos. “Fui contratada pelo Instituto Alana para produzir umas video-aulas e precisei entrevistar alguns dos grandes especialistas sobre o tema. Foi quando comecei a me interessar pelo assunto e resolvi investigar essa realidade”, explicou Estela Renner. Ela compôs a primeira mesa de debate do 2º Fórum ao lado de Marcos Nisti e Zico Góes, professor da FAAP que foi diretor de Programação da MTV por 16 anos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Mundo Segundo a Monsanto


O Documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de
transgênicos que em 2007, cobriam 100 milhões de hectares com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto.
A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, Índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações, pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas.

Link:
http://www.interativismo.org/index.php?option=com_content&task=view&id=155&Itemid=35

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

10 tácticas para transformar informação em acção


Vivemos numa situação paradoxal. Nunca em Portugal e na Europa, as forças de repressão foram aparentemente tão débeis, mas nunca as massas exploradas foram tão passivas. A qualquer gesto austero por parte das elites governantes em nome da orientação financeira mercantil, responde-se com uma completa inacção, própria de uma consciência facilmente moldável ao entretenimento de massas. Ainda assim, a consciência insurreccional sempre dorme com um olho aberto. A arrogância, incompetência e impotência das classes governantes acabarão finalmente por um dia despertá-la do seu sono.

Posto isto, a acção gratuita é a única arma capaz de uma absoluta ruptura com a poderosa máquina de auto-destruição desencadeada pela sociedade de consumo, que prescreve a linha de base da mentalidade submissa à cobiça, ao ganho financeiro, ao lucro e a predação.


“10 tácticas para transformar informação em acção", documentário do colectivo Tactical Tech, explora o uso de tecnologias e plataformas dos mass media, como o Google Earth, Twitter e Facebook, em defesa dos direitos humanos no mundo em desenvolvimento.

Este documentário fornece maneiras originais e engenhosas usando ferramentas, dicas e conselhos para os defensores dos direitos humanos capturarem a atenção e comunicarem uma causa. O filme traz histórias de 25 organizações defensoras dos direitos humanos ao redor do mundo que usaram com sucesso as informações e as tecnologias digitais para criar mudanças positivas. Isso inclui a história de Noha Atef, cujo blog TortureinEgypt.net levou à libertação de prisioneiros ilegalmente detidos no Egipto. Na Índia, Dina Mehta explica como ela fez parte de um grupo online que usou o Twitter para conseguir doadores de sangue e outros apoios essenciais para os hospitais durante os ataques terroristas em Mumbai. Ou a organização popular na Birmânia que recorreu a blogs para escapar à censura da junta militar e através da fotografia e do video divulgar os abusos dos direitos humanos.


A ascensão das tecnologias e da popularidade crescente do nível de usuário de ferramentas e serviços têm sido importantes para as comunidades marginalizadas, porque elas criam mais oportunidades para a auto-publicação e partilha de informações dinâmicas. Elas são importantes para os defensores dos direitos permitindo a abertura de novos canais de divulgação e desenvolvimento de técnicas para a luta. A proliferação dos telemóveis abre também novas oportunidades para a organização e mobilização em maneiras que eram inimagináveis. Como cada uma dessas tecnologias é tomada, elas tornam-se cada vez mais entrelaçadas: telemóveis que comunicam com websites; sites que se tornam estações de rádio. O mundo real e o mundo online em interconexão.

Assim como cada nova tecnologia tem o potencial de trazer novas oportunidades e liberdades, também apresentam novos desafios, dificuldades e formas de repressão, através de novas formas de censura e ameaças à privacidade. Esta questão é extremamente importante para os activistas que lidam com informações sensíveis em ambientes hostis e para as comunidades marginalizadas para os quais a tecnologia pode ser uma "faca de dois gumes", pois carrega o duplo potencial de libertar e depois marginalizar.

As pessoas devem ser capazes de agir sobre questões que afectam as suas vidas, elas devem ter acesso a informações precisas e aos meios e à liberdade para responder a esta informação. Infelizmente, isso nem sempre é o caso. Indivíduos, especialmente os de comunidades marginalizadas, muitas vezes não dispõem dos meios para acederem e criarem informação. Aqui fica registado a participação limite, em muitas regiões do mundo, dessas comunidades marginalizadas.

10 TACTICS for turning information into action

1. mobilise people

2. witness and record
3. visualise your message
4. amplify personal stories
5. just add humour
6. manage your contacts
7. use complex data
8. use collective intelligence
9. let people ask the questions
10. investigate and expose

http://www.informationactivism.org/
http://www.tacticaltech.org/10tactics

terça-feira, 13 de julho de 2010

Democracia - Documentário

Além das Eleições: Redefinindo Democracia nas Américas (Estreito Meios Produções, 2008)
Desde os Conselhos Comunais de Venezuela ao Orçamento Participativo no Brasil. Das Assembléias Constituintes aos movimentos de base, fábricas recuperadas e cooperativas por todo o hemisfério-
Este documentário é uma viagem, que nos leva por toda as Américas, para buscar responder uma das perguntas mais importantes do nosso tempo: O que é Democracia?
Direção: Silvia Leindecker & Michael Fox.
Entrevistas com: Eduardo Galeano, Amy Goodman, Emir Sader, Martha Harnecker, Ward Churchill e Leonardo Avritzer.

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6


Parte 7


Parte 8


Parte 9


Parte 10


Parte 11


Parte 12


parte 13


PArte 14


Parte 15


Parte 16

sábado, 10 de julho de 2010

Big Bang Big Boom (2010), de Blu

Um ponto de vista não-científico sobre o início e a evolução da vida… e como poderia ela acabar. Animação em Stop Motion.

BIG BANG BIG BOOM - the new wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.



veja também: MUTO

MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

À Margem da Imagem

À Margem da Imagem

» Dados do Filme
Título Original: À Margem da Imagem
Título Traduzido: À Margem da Imagem
Gênero: Documentário
Duração: 1h 12min.
Ano de Lançamento: 2003
Direção: Evaldo Mocarzel

» Elenco
Moradores de rua

» Sinopse
Documentário sobre as rotinas de sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de São Paulo, abordando temas como exclusão social, desemprego, alcoolismo, loucura, religiosidade e, como sugere o próprio título, o roubo da imagem dessas comunidades, promovendo assim uma discussão ética dos processos de estetização da miséria.

»Informações
Tamanho: 337 MB
Resolução: 656 x 416
Frame Rate: 25 fps
Formato: TVRip (reenc.)
Qualidade de Áudio: 9
Qualidade de Vídeo: 9
Vídeo Codec: Real Video
Áudio Codec: Real Audio
Idioma: Português-BR

Download:

» PARTE 1
» PARTE 2
» PARTE 3
» PARTE 4

domingo, 16 de maio de 2010

Contra o "Deserto Verde": Documentário - Não Comemos Eucalipto

Documentário que denuncia a forte repressão policial sofrida por mulheres da Via Campesina durante violenta desocupação de uma fazenda ilegal da Transnacional Stora Enso, no Rio Grande do Sul, Brasil. No dia 4 de março de 2008.
Parte 1


Parte 2

terça-feira, 11 de maio de 2010

Da Servidão Moderna

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5



“Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria.”
Schopenhauer


A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina.
O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.
O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente.
Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo. No imenso campo de batalha da guerra civil mundial, a linguagem constitui uma de nossas armas. Trata-se de chamar as coisas por seus nomes e revelar a essência escondida destas realidades por meio da maneira como são chamadas.
A democracia liberal, por exemplo, é um mito já que a organização dominante do mundo não tem nada de democrático nem de liberal. Então, é urgente substituir o mito de democracia liberal por sua realidade concreta de sistema totalitário mercante e de expandir esta nova expressão como uma linha de pólvora pronta para incendiar as mentes revelando a natureza profunda da dominação presente. Alguns esperarão encontrar aqui soluções ou respostas feitas, tipo um pequeno manual de “como fazer uma revolução?”
Esse não é o propósito deste filme. Melhor dizendo, trata-se mais exatamente de uma crítica da sociedade que devemos combater. Este filme é antes de tudo um instrumento militante cujo objetivo é fazer com que um número grande de pessoas se questionem e difundam a crítica por todos os lados e sobretudo onde ela não tem acesso.
Devemos construir juntos e por em prática as soluções e os elementos do programa. Não precisamos de um guru que venha explicar à nós como devemos agir: a liberdade de ação deve ser nossa característica principal. Aqueles que desejam permanecer escravos estão esperando o messias ou a obra que bastando seguir-la ao pé da letra, libertam-se. Já vimos muitas destas obras ou destes homens em toda a história do século XX que se propuseram constituir a vanguarda revolucionária e conduzir o proletariado rumo a liberação de sua condição.
Os resultados deste pesadelo falam por si mesmos.Por outro lado, condenamos toda espécie de religião já que as mesmas são geradoras de ilusões e nos permite aceitar nossa sórdida condição de dominados e porque mentem ou perdem a razão sobre muitas coisas. Todavia, também condenamos todo astigmatismo de qualquer religião em particular. Os adeptos do complot sionista ou do perigo islamita são pobres mentes mistificadas que confundem a crítica radical com a raiva e o desdém. Apenas são capazes de produzir lama. Se alguns dentre eles se dizem revolucionários é mais com referência às “revoluções nacionais” dos anos 1930-1940 que à verdadeira revolução liberadora a qual aspiramos.
A busca de um bode expiatório em função de sua pertencia religiosa ou étnica é tão antiga quanto a civilização e não é mais que o produto das frustrações daqueles que procuram respostas rápidas e simples frente ao mal que nos esmaga. Não deve haver ambigüidade com respeito a natureza de nossa luta.
Estamos de acordo com a emancipação da humanidade inteira, fora de toda discriminação. Todos por todos é a essência do programa revolucionário ao qual aderimos.As referências que inspiraram esta obra e mais propriamente dita, minha vida, estão explicitas neste filme: Diógenes de Sinope, Etienne de La Boétie, Karl Marx e Guy Debord. Não as escondo e nem pretendo haver descoberto a pólvora. A mim, reconhecerão apenas o mérito de haver sabido utilizar estas referências para meu próprio esclarecimento.
Quanto àqueles que dirão que esta obra não é suficientemente revolucionária, mas bastante radical ou melhor pessimista, lhes convido a propor sua própria visão do mundo no qual vivemos. Quanto mais numerosos em divulgar estas idéias, mais rapidamente surgirá a possibilidade de uma mudança radical. A crise econômica, social e política revelou o fracasso patente do sistema totalitário mercante.
Uma brecha surgiu. Trata-se agora de penetrar mas de maneira estratégica. Porém, temos que agir rápido pois o poder, perfeitamente informado sobre o estado de radicalização das contestações, prepara um ataque preventivo sem precedentes. A urgência dos tempos nos impõe a unidade em vez da divisão pois o quê nos une é mais profundo do quê o que nos separa. É muito fácil criticar o quê fazem as organizações, as pessoas ou os diferentes grupos, todos nós reclamamos uma revolução social.
Mas na realidade, estas críticas são provenientes do imobilismo que tenta convencer-nos de que nada é possível.Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.O texto e o filme são isentos de direitos autorais, podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, ou seja, não devem de nenhuma maneira ser comercializados. Pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria.
A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é nosso golpe fatal contra a dominação presente.Este filme é difundido fora de todo circuito legal ou comercial, ele depende da boa vontade daqueles que asseguram sua difusão da maneira mais ampla possível. Ele não é nossa propriedade, ele pertence àqueles que queiram apropriar-se para que seja jogado na fogueira de nossa luta.

O Vídeo
O Filme completo está disponível no streaming
abaixo
Esperando uma versão legendada (ou duplicada) completa,pode fazer o download da versão francesa aqui, e o ficheiro de legenda aqui.
(Nós recomendamos o
VLC para reproduzir o filme com legenda, modo de emprego). A difusão do filme está voluntariamente fora de todo circuito mediático ou comercial, depende da boa vontade dos companheiros de assegurar sua difusão da maneira mais ampla possível. Sintam-se então completamente à vontade para organizar a projeção deste filme dentro das condições que mais lhes forem convenientes. No entanto, é imperativamente exigido que a difusão ou a projeção deste filme sejam totalmente gratuitas.
Eventualmente, seria apreciável que recebêramos um correio indicando a data, a hora e o lugar da projeção, a fim de que possamos incluir-la em nossa página internet. Se por eventualidade queiram nossa participação, podem igualmente entrar em contato conosco por correio eletrônico. Naturalmente as organizações nacionalistas, racistas ou anti-semitas nunca terão nossa aprovação caso queiram apropriar-se desse filme, seja qual for a intenção, pois os mesmos ocupam evidentemente o primeiro lugar em nossa lista de inimigos.
Jean-François Brient e Victor León Fuentes

Fonte: http://www.delaservitudemoderne.org/video-po.html

domingo, 25 de abril de 2010

Mundo Desigual: O gasto perdulário como causa da pobreza.






























Vídeo: Os Palestinos da Amazonia

Vídeo em 3 partes com depoimentos de lavradores amazônicos nos acampamentos da Liga dos Camponeses Pobres, no interior de Rondônia. A luta de um povo forte, que sofre o diabo, mas que não tem medo dele.

Parte 1


Parte 2


Parte 3

Fonte: http://www.youtube.com/user/Latuff

O Dinheiro como Dívida ( documentário sobre como se cria e como funciona o dinheiro)



O Dinheiro como Dívida é um documentário didáctico onde se explica como é criado e como funciona o dinheiro. Depois de visto, ninguém mais poderá dizer que não sabe como funciona o estranho e iníquo mundo financeiro capitalista.
Sintomático é a frase que se ouve a certo momento do conhecido banqueiro Meyer Rothschild, fundador da dinastia financeira Rothschild, em que ele diz:
«Dêem-me o controle do dinheiro e não me importa saber quem faz as leis» ("Permit me to issue and control the money of a nation, and I care not who makes its laws."Mayer Amschel Rothschild, International Banker )
«O nosso sistema monetário é isto: se não houver dívidas, não há dinheiro» (“That is what our money system is. If there were no debts in our money system, there wouldn’t be any money.” ) Marriner S. Eccles, Chairman and Governor of the Federal Reserve Board
«O estudo do dinheirio na economia é, antes do mais, uma complexa forma que é usada para mascarar a verdade, isto é, para escondê-la em vez de a revelar » («The study of money, above all other fields in economics, is one in which complexity is used to disguise truth or to evade truth, not to reveal it.”»)
John Kenneth Galbraith , economist, author, Money: Whence it came, where it went - 1975, p15
«O dinheiro é uma nova forma de escravidão e distingue-se da antiga pelo simples facto de que agora a escravatura é impessoal, ou seja, não existe uma relação humana entre o senhor e o escravo» (“Money is a new form of slavery, and distinguishable from the old simply by the fact that it is impersonal, that there is no human relation between master and slave.” ) Leo Tolstoi
Compreender o dinheiro:http://wfhummel.net/
Veja o Documentário:

Parte 1



Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Fonte:
http://pimentanegra.blogspot.com/2010/01/o-dinheiro-como-divida-documentario.html
Para saber mais:http://www.moneyasdebt.net/
Compreender o dinheiro:http://wfhummel.net/

terça-feira, 20 de abril de 2010

Documentário: A guerra contra a democracia


Documentário de John Pilger sobre as agressões estado-unidenses à América Latina (legendado em português do Brasil)

A Guerra Contra a Democracia (documentário)
Neste documentário John Pilger mostra a perseguição histórica dos Estados Unidos, não pela democracia, mas CONTRA ela. Os EUA, ao contrário de levar a democracia ao mundo (como sempre propagam…), na verdade tem feito de tudo para que isso não aconteça. Viajando para vários países (Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Chile, Bolívia, Venezuela), John Pilger mostra as repetidas vezes na história do continente onde os EUA usou as armas para suplantar governos democraticamente eleitos.
O documentário tem um nível de detalhamento e atualidade profundo, indo fundo em cada caso. Contendo entrevistas com o presidente Hugo Chávez, com pessoas comuns nos “barrios” de Caracas organizadas nas “misiones” que lêem sua constituição; com pessoas torturadas pela ditadura chilena (e também pessoas que defendem Pinochet!); com uma sobrevivente dos “esquadrões da morte” em El Salvador; e até com um ex-agente da CIA, que revela como eles propagam sua guerra particular na América Latina… O filme faz revelações surpreendentes e inquestionáveis, da tragédia e violência imputada pelos EUA e seus aliados locais ás pessoas da América Latina.
John Pilger, é um reconhecido jornalista e escritor australiano, que se dedica á contra-informação e á denúncia das falsidades da democracia capitalista, e das atrocidades cometidas em seu nome. Produziu vários documentários, sendo este um dos melhores dele. (
Fonte:
http://blog.controversia.com.br)

Parte 1




Parte 2




Parte 3




Parte 4




Parte 5




Parte 6




Parte 7




Parte 8




Parte 9




Fonte: Resistir.com

segunda-feira, 19 de abril de 2010

The History Channel - Como Nasceu Nosso Planeta

Documentario muito bom sobre a formação da Terra e a sua evolução.

Parte 1
]

Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6


Parte 7


Parte 8


Parte 9


Parte 10